26/09/2012

Jung e o Amor

Imagem: Internet

‎"....Nossas más qualidades, nosso egoísmo, nossa covardia, nossa esperteza mund...ana, nossa ambição, tudo isso quer persuadir-nos a não levar a sério o amor. Mas o amor só nos recompensará se o levarmos a sério....."

             “O amor tem mais do que um ponto em comum com a convicção religiosa: exige uma aceitação incondicional e uma entrega total. Assim como o fiel que se entrega a seu Deus participa da manifestação da graça divina, também o amor só revela seus mais altos segredos e maravilhas àquele que é capaz de entrega total e de fidelidade ao sentimento. Pelo fato de isto ser muito difícil, poucos mortais podem orgulhar-se de tê-lo conseguido. Mas, por ser o amor devotado e fiel o mais belo, nunca se deveria procurar o que pode torná-lo fácil. Alguém que se apavora e recua diante da dificuldade do amor é péssimo cavaleiro de sua amada. O amor é como Deus: ambos só se revelam aos seus mais bravos cavaleiros. Da mesma forma critico o casamento experimental. O simples fato de assumir um casamento experimental significa que existe de antemão uma reserva: a pessoa quer certificar-se, não quer queimar a mão, não quer arriscar nada. Mas com isto se impede a realização de uma verdadeira experiência. Não é possível sentir os terrores do gelo polar na simples leitura de um livro, nem se escala o Himalaia assistindo a um filme. O amor custa caro e nunca deveríamos tentar torná-lo barato. Nossas más qualidades, nosso egoísmo, nossa covardia, nossa esperteza mundana, nossa ambição, tudo isso quer persuadir-nos a não levar a sério o amor. Mas o amor só nos recompensará se o levarmos a sério. Considero um desacerto falarmos nos dias de hoje da problemática sexual sem vinculá-la ao amor. As duas questões nunca deveriam ser separadas, pois se existe algo como problemática sexual esta só pode ser resolvida pelo amor. Qualquer outra solução seria um substituto prejudicial. A sexualidade simplesmente experimentada como sexualidade é animalesca. Mas como expressão do amor é santificada. Por isso não perguntamos o que alguém faz, mas como o faz. Se o faz por amor e no espírito do amor, então serve a um Deus; e o que quer que faça não cabe a nós julgá-lo pois está enobrecido.”

 Carl Gustav Jung (1875-1961), em “Civilização em Transição”



21/09/2012

Desapego

Imagem: Internet

O desapego não é desprezo ou indiferença, mas liberdade em relação ao que possuímos e ao que nos possui, liberdade em relação às "marcas" inconscientes que estão na origem de nossos apegos.

Jean Yves Leloup

09/09/2012

Oficina de Mandala Geométrica - Setembro

A Essência da Liberdade

Imagem: O bosque de Berkana

         A criatividade é a maior forma de rebeldia da existência. Se deseja criar, você tem que se livrar de todos os seus condicionamentos; do contrário, sua criatividade não passará de mera imitação, será uma simples cópia de algo.

        Você consegue ser criativo somente como indivíduo, você não pode ser criativo como parte da psicologia das massas. A mentalidade coletiva não tem criatividade; seus membros levam uma vida enfadonha; eles não conhecem realmente a dança, a melodia, a alegria; são seres mecânicos.

        A pessoa que pretenda ser criativa não pode seguir o mesmo caminho dos outros, uma senda excessivamente trilhada e batida. Ela tem que descobrir seu próprio caminho, tem que pesquisar na selva da vida. Ela tem que caminhar só; tem que ser um não-conformista com os valores da psicologia das massas, da mentalidade coletiva.

Osho

08/09/2012

Partilhar com o diferente.

Imagem: internet

"Não acreditas que sermos estranhos é muito mais importante que sermos parecidos? Porque somos diferentes, podemos compartilhar a diversão de intercambiar mundos e presentearmo-nos mutuamente com nossos amores e nossos entusiasmos."

Richard Bach
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