07/09/2010

ESCOLHAS

"A longa história da humanidade seria movida por essas duas necessidades conflitantes: Por um lado seríamos impelidos a vencer nossos medos pela força de nossas intuições, pela visão de que vivemos para realizar um objetivo específico: fazer a cultura avançar numa direção positiva que só nós, como indivíduos, agindo com coragem e sabedoria podemos inspirar. A força desses sentimentos nos lembraria que, por mais insegura que parecesse a vida, nós, na verdade, não estávamos sós, que havia uma finalidade e um significado por trás do mistério da existência.
Mas, por outro lado, freqüentemente caíamos no extremo oposto, a necessidade de nos proteger do medo, às vezes perdendo de vista o objetivo, dominados pela angústia da separação e do abandono. Esse medo nos transformaria em seres assustados e na defensiva, lutando para manter nossas posições de poder, roubando energia uns dos outros e sempre resistindo a mudanças e à  evolução, independentemente da qualidade das nossas informações disponíveis." (James Redfield - A Décima Profecia)

A vida constantemente nos coloca diante de uma encruzilhada, onde a única opção que temos é a escolha. Os momentos de escolha não são fáceis. Os desafios apresentados precisam de um ato de fé e coragem da pessoa que faz a escolha. Geralmente nos vemos diante de situações que nos levam inexoravelmente a fazer uma escolha, isso exige de nós responsabilidade, um momento em que devemos abandonar  a idéia de que há escolhas certas ou erradas e que há apenas escolha, e  que precisamos  escolher, simplesmente.

Vivemos num sistema, onde a cultura e os valores não nos ensinam  a acreditar na existência e nos seus mistérios, acreditar na força de SER e existir, sermos responsáveis e receptivos ao desconhecido.  Fomos condicionados a ter medo, sentimos muito medo, de não sermos aceitos, de não sermos amados, de não sermos adequados, medo das perdas e do abandono, e isso nos leva a escolhas infelizes, sufocantes,  nos apegamos ao conhecido  por ser mais fácil e confortável continuar com o que se conhece, mesmo que seja ruim, mesmo que paguemos um alto preço, porque não sabemos o que nos espera e CONFIAR é um exercício que não aprendemos.

No texto acima, James Redfield, aborda sobre a existência, os dois caminhos que nós, humanos, temos que enfrentar durante o nosso existir, podemos escolher, e essa escolha não depende de tempo, idade ou gênero, ela pode acontecer a qualquer momento, desde que aprendamos ser responsáveis. Precisamos saber o momento de estar prontos para assumir responsabilidades, ter coragem de entrar em contato com nosso eu profundo e buscar lá dentro a nossa verdade.
O caminho para alimentar a totalidade é reconhecer onde você está e relaxar.  CONFIAR  que somos capazes de fazer boas escolhas, conceder-nos tempo e espaço, sem pressionar, sem censurar, sem se culpar. Quando relaxamos, somos visitados por uma clareza que nos mostra o que nos é necessário, precisamos aceitar o desconhecido, e seja qual for nossa escolha ela trará algo valioso, pode não ser o que esperam de nós, mas simplesmente é o que nos faz FELIZ.

   Ana Maria

Imagem 1:  bulimunda.wordpress.com
Imagem 2:  wilsonnanini.blogspot.com


2 comentários:

Victor S. Gomez disse...

Não conhecia esse seu trabalho. Parabéns. Abraços

Anônimo disse...

Olá Ana, amei seu site e quero lhe fazer um convite.
Faço parte da revista www.hierophant.com.br e procuro pessoas para postar sobre arte e saúde, gostaria que vc desse uma na revista e me retornasse, se este tipo de parceria lhe agradar.
mandala@papoulabrasil.com.br
um bj
kamalaksi

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