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"Existem pelo menos, duas maneiras de observar uma flor de lótus: a que diz "não passa de lama" e a que se surpreende ao ver florir tal luz a partir do lodo. Existem, igualmente, duas maneiras de observar o homem: a da psicologia reducionista que afirma: este não passa de complexos, estruturas condicionadas pelos fatos e malefícios da infância... e a de outra psicologia que se surpreende ao ver crescer, através da infinitude dos entrelaçamentos e memórias organizadas em complexos, a possibilidade ou a emergência de uma liberdade cada vez maior e de uma nova consciência."
(Jean Yves Leloup)
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