31/03/2014

Vestido com amarração

Esse vestido acabou de "sair do forno", e é uma das peças que te espera breve, breve no

 próximo Atelier/casa/café. Aguardem dias 11 e 12 de abril.




                                           Foi tecido com amarrações em tiras coloridas na frente e liso atrás. 
                           
                                                    
  Suas cores e formas proporcionam um look diferente e 

muito legal!


Visite nossa loja!

30/03/2014

A família foi desconstruída

Achei muito boa essa entrevista, estou trazendo para compartilhar, vale a pena perder um tempinho para a leitura. Um bom domingo! 

Roberto Crema
“A família foi desconstruída”
Bruno Félix - 30 de março de 2014 (domingo)

         Educação, violência e família foram os temas discutidos em entrevista concedida ao POPULAR pelo psicólogo e antropólogo Roberto Crema, autor e coautor de 30 livros. O educador esteve recentemente na capital ministrando palestra sobre O Sentido da Mudança, na 1ª Jornada Transdisciplinar da Universidade Internacional da Paz (Unipaz), da qual ele é reitor, e cuja programação prevê diversos eventos em Goiânia nos próximos oito meses. Crema viaja pelo Brasil e pelo mundo dando cursos e proferindo palestras sobre a importância da abordagem holística, que traz ao homem uma perspectiva integrada de todos os aspectos construtivos e colaborações preciosas provenientes da ciência, da filosofia, da arte e da tradição de cunho espiritual. Confira abaixo.
Estamos passando por um tempo de mudanças?
         Como disse o educador e escritor Pierre Weil (1924-2008), em um título de seus livros, nós vivemos uma época de mudança em uma mudança de época. Então, vivenciamos um momento intensificado de transformações e tudo indica que, para cada modelo que se encontra esgotado, outro surge mantendo o positivo do esgotado, ampliando horizontes em que a dimensão do sujeito, da alma e da consciência também seja considerada em última instância. Essa época que está surgindo é a do encontro da ciência com a consciência.
Quais as maiores dificuldades e oportunidades nesse momento de mudança?
            As dificuldades dizem respeito à resistência ao passado. E as pessoas apegadas a ele terão poucos recursos. Como a tradição antiga chinesa indica em um hexagrama, a palavra crise ao mesmo tempo é perigo e oportunidade. É perigo para as pessoas despreparadas, que estão olhando apenas para trás, e é oportunidade para aquelas que se prepararam minimamente para o desafio da nova consciência, que implica uma nova atitude frente aos desafios do momento.
O que é essencial ao bom educador?
           O passado é ilusão e o futuro, uma ficção. Nós precisamos de uma educação para o agora, não para depois. Um bom educador é como um bom jardineiro. Prepara um solo fértil, adubando-o de forma bem dosificada, podando justamente – cada planta necessita de uma poda especial –, dialogando e cantando para a biodiversidade de seu jardim. Mais do que um conhecedor de botânica é um amante das plantas, que não compara um lírio com uma rosa, exigindo dos dois o mesmo currículo e a mesma performance, naturalmente. Nas escolas normóticas nos faltam jardineiros que tenham uma ética da diversidade, que possam abençoar essa sabedoria que cada criança traz em si e facilitem o potencial humano.
O que é normose?
          É uma patologia que possui um postulado sistêmico e outro evolutivo. A normose surge no sistema em que existimos, no qual predominam o desequilíbrio, a violência, o egocentrismo, a falta de escuta, a falta de visão e a corrupção. Por outro lado, também se caracteriza por uma estagnação evolutiva da falta de investimento naquilo que é propriamente humano. Nos últimos séculos, temos investido no mundo da matéria, o que leva uma pessoa a estar totalmente despreparada para a crise contemporânea. O melhor investimento nesse momento é na dimensão da alma para o desenvolvimento da inteligência emocional, relacional, e nós perdemos de vista esse alcance do potencial da alma.
Qual a função da família na construção da visão integral do mundo e da vida?
            A família foi desconstruída. Nós terceirizamos a educação, não existe mais a função de um pai e de uma mãe. Infelizmente, se tradicionalmente existia a ausência do pai, agora por uma justa causa, porque o movimento feminino da liberdade foi muito importante, os meninos estão crescendo sem pai e sem mãe. Então, de fato, precisamos resgatar certos valores, porque a família é uma célula de uma sociedade e, se a sociedade está dominantemente doente, essa família vai estar também manifestando essa contradição sistêmica. Portanto, precisamos resgatar a saúde de uma família e isso pede novamente por uma nova educação, uma que seja iniciada no útero, que é a primeira sala de aula em que a mãe e o pai são os primeiros mestres. Assim, precisamos resgatar certos princípios fundamentais a partir dos quais poderíamos reconstruir uma possibilidade de existir um espaço que seja mais humano, mais saudável e mais pleno.
Por que as pessoas têm dificuldade de entender as outras?
          Só compreende o outro quem aprendeu a se conhecer, quem conquistou um centro, colocando em ordem a sua própria casa: corpo, psique, consciência. Necessitamos de uma inteligência fundamentada na consciência de não dualidade, nas fontes vivas da autêntica espiritualidade que se traduzem por amor solidário. O ego precisa ser orientado pelo Ser. O problema não é o conhecimento, a informação, e sim a formação. O problema é o discernimento, o que fazer diante dessa Torre de Babel virtual. Temos uma quantidade de informações, mas as pessoas estão cada vez mais ansiosas, cada vez mais perdidas, porque não há dimensão do discernimento de um sujeito que possa distinguir entre a erva daninha e o trigo, e essa é a questão. Não podemos compreender o outro e o mundo se não compreendemos minimamente quem nós somos.
Qual a melhor forma de combater a violência e o medo que dominam as grandes cidades?
            Necessitamos, mais do que nunca, de uma educação para a paz e a não violência. Cada um de nós representa um pedacinho de praça pública e é a partir daí que podemos exercer a nossa liberdade. Antes de buscar instituir uma paz social e ambiental, precisamos trabalhar por uma paz no interior de nós mesmos, e a partir disso expandimos essa paz para a sociedade e para a natureza. Quando dentro de nós a emoção está em guerra com o pensamento, a sensação está em guerra com a intuição, quando a inteligência masculina da efetividade está em guerra com a inteligência feminina da afetividade, como podemos ser instrumentos de paz?


“O problema não é o conhecimento, a informação, e sim a formação. O problema é o discernimento, o que fazer diante dessa Torre de Babel virtual”
Fonte: O POPULAR

17/03/2014

Colares de Malha


 O colares de malha nasceram da necessidade de reaproveitamento, mas aproveitar o retalho do retalho.









E o resultado foi surpreendente, as peças são bem coloridas. dão um charme todo especial naquela peça básica do armário.






















Mini quadrados, rolinhos, nós, configuram as peças, colorem e criam um look diferenciado e divertido.







Eles são muito charmosos e você pode adquirir o seu . 
Entre em contato comigo. 








Ana Maria

12/03/2014

ARTE RESIDUAL - Um vestir consciente

A Arte Residual (vestuário) é um trabalho que traz  o propósito de aproveitamento, Um trabalho de arte que é sugerido a partir do material disponível (retalhos de malha)

Todos os produtos são criações únicas, partem de uma ideia e da disponibilidade  de materiais, é no processo de produção que vão sendo criadas as formas e a modelagem.

São trabalhos feito à mão, sem procedimento à máquina, desde a modelagem até o acabamento final

As blusas e vestidos em malha possuem um excelente acabamento e caimento, são leves e bem fresquinhos. 

São bordadas, aplicadas, amarradas, em uma variedade infinita de formas que com o tempo vão evoluindo nas suas expressões.

Venha nos visitar!

Ana Maria
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